Quando se fala de proteção contra incêndio, em construção, costuma-se ler ou ouvir ‘proteção ativa’ e ‘proteção passiva contra incêndios'. A diferença é simples. No primeiro caso, da proteção ativa, estão equipamentos e medidas que entram em ação para combater o fogo. Já no segundo, da proteção passiva, englobamos materiais e soluções que aumentam o tempo de resistência contra ação do fogo e suas consequências. Assim, garante-se mais proteção ao patrimônio e às pessoas.
Medidas de proteção ativa contra incêndios abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo, de forma automática ou não. O extintor de incêndio, por exemplo, assim como o chuveiro automático, também chamado de sprinkler, em inglês, fazem parte dessa medida.
O engenheiro Jonas Pachciarek Roter conta que, de acordo com estudos da década de 1990, 28% dos focos de incêndio foram controlados e extintos por apenas um sprinkler. A informação está em artigo no site da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que fala de edificações que contam com sistemas de sprinklers devidamente projetados, instalados e mantidos.
As pesquisas também mostram que 46% dos focos de incêndio foram controlados e extintos por apenas dois sprinklers. O número fica ainda mais assertivo quando falamos de 15 sprinklers. Eles são responsáveis por controlar e extinguir 89% dos focos de incêndio. O artigo destaca ainda a informação de que incêndios em hotéis protegidos por sprinklers geraram danos materiais quase 80% menores quando comparados aos hotéis não protegidos.
Mas e a proteção passiva contra incêndios?
Já a proteção passiva contra incêndios consiste em medidas de proteção que abrangem meios de escape, como saída e iluminação de emergência e rotas de evacuação. Além disso, a compartimentação e proteção estrutural do edifício também entra em cena nessa questão. Isso é possível com o uso de materiais que protegem do fogo por mais tempo.
Alguns exemplos são paredes especiais e forros corta-fogo, lajes e barreiras de cortina ou vidros resistentes ao fogo e produtos usados para selar passagens de fogo e fumaça.
De acordo com a ABPP (Associação Brasileira de Proteção Passiva Contra Incêndio), as medidas de proteção passiva contra incêndio atingem seus objetivos ao elevar o tempo de resistência ao fogo de estruturas. Elas também têm outras funções:
Reduzir a propagação de chamas e emissão de fumaça nos materiais de acabamento e revestimento Promover a compartimentação vertical e horizontal, confinando o fogo em um determinado ambiente Limitar os riscos das chamas, da fumaça e dos gases quentes Delimitar a radiação térmica de um incêndio
Na prática
Ao montar o plano, os projetistas devem pensar em tudo! Isso inclui todas as passagens possíveis de fogo e as medidas que serão adotadas para proteger esses ambientes, como o duto de ventilação e as rotas de fuga. Não se pode deixar passar nada.
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Fontes: bombeiros.go.gov.br e abpp.org.br
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